O Inverno já chegou,como um arrepio nas costelas,e já não me sentia assim,desde que estive em Odivelas.O Sol desapareceu naquela árvore,onde as nozes ainda amadureciam.E foi em boa hora que dali fugi,ou as memórias reapareceriam.O Parque ainda lá está,verde, espampanante.E nunca a liberdade me pareceutão arrepiante.
Desculpa... estavas ali mesmo à mão de semear!
Desculpa lá Paulinho,não te queria magoar,mas tinhas o rabinho,mesmo à mão de semear!Desculpa lá Nini,o papá não fez por querer!!Eu nem sequer vique já estavas a comer.Desculpa lá Judite,se o que te conto não te convém:o culpado na Casa Piafoi o Bibi, mais ninguém.
Se os rabinhos estão ali mesmo à minha frente!!....O papá sempre foi amigoo avô era mais mause me apanhava a jeitodava-me tau-tauagora já não lembro bemtambém não quero lembrardoer, dói sempreo que custa é sentar
Pum Pum Pum, dás-me no bumbum?Nos Jardins do Parque,
com uma farta cabeleira loira,
pagas com cartão,
o teu rabo até estoira,
pegas de empurrão,
e enquanto não chegas a Belém,
labes o escroto a alguém.
És a Catherine Deneuve de buço,
meu gingão cavalo russo,
Vais à Makro de Palmela,
comprar vaselina em avulso.
Qualquer dia és apanhado,
com o rabo todo assado,
num submarino alugado,
com um marinheiro musculado.
E os putos que enrabaste,
com o dinheiro da mamã,
escarafunchar-te-ão a peida
à maneira dos Taliban!
Querias a eloquência do teu mano,
e as mamas da tua irmã,
qualquer dia tens a PJ,
a bater-te à porta, pela manhã.
Pum Pum Pum,
acabou-se a tua história!
QUEM É QUE APANHA NA BILHA ULTIMAMENTE?
Bate-me leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será gay? Impotente?
Gay não é certamente,
e o Portas não enraba assim.
Fui ver...
era o Zé Gato, do Talho da esquina.